"Terapia!!! Eu não, isso é coisa de maluco!!!"

Vamos esclarecer: Terapia é um processo de facilitação da mudança. Sempre que estamos em uma situação em que não conseguimos fazer o que queremos, ou que não conseguimos parar de fazer o que não queremos, estamos frente a uma condição em que o decidido pelas nossas necessidades emocionais e racionais está em desacordo. Nesse momento o processo terapêutico é de extrema ajuda. Mudando a percepção de nossas capacidades, recolocando-nos no lugar de autores do próprio destino, a psicoterapia propicia a melhora da qualidade de vida.

"Ok, Terapia sim, mas grupo .... nem pensar!!!"
Grupos são uma excelente forma de otimizar o processo terapêutico. Identificamos mais facilmente no outro os processos de sofrimento, que em nós mesmos pois o emocional não esta interferindo. Numa sessão de grupo as dificuldades e recursos de cada participante induzem a mudança em todos. Questões que levariam tempo para emergir em terapia individual são trazidas à tona e trabalhadas de forma mais suave e sutil, gerando benefícios para cada um dos participante do grupo.

"Ta bom... Terapia de Grupo.
Mas o que é isso de Gestalt?"

Gestalt (lê-se "guestalt") é uma palavra alemã, sem tradução literal, mas que pode ser usada como forma, figura, configuração, organização, conjunto, dependendo do contexto.
Inicialmente foi o nome dado a uma linha de psicologia experimental, que estudava a percepção. A Psicologia da Gestalt descobriu várias leis de percepção, dentre elas a que explica que vemos, ouvimos e percebemos as coisas a partir de figuras, configurações, formas globais, ou seja, através de Gestalts.
Depois disso, outros psicólogos estenderam tais leis também à clínica, criando a Gestalt-Terapia. Percebemos o mundo a partir de como o concebemos. As relações que estabelecemos deixam de ser vistas como são, e as vivemos a partir de nossos pressupostos. Agimos e reagimos usando estratégias, muitas delas desconectadas da realidade, e por isso ineficazes.

"Certo, Gestalt-Terapia de Grupo.
Onde eu acho?"

Chegamos à razão desse folder.
Estamos formando novos grupos terapêuticos na Tijuca, inicialmente com três enfoques:

Adolescentes (de 15 a 20 anos): poucos momentos da vida são tão conturbados como a adolescência, enormes quantidades de energia emocional emergem do corpo e nos vemos como alguém que monta um cavalo bravio. Também neste momento nos são apresentadas a maioria das questões centrais da vida. Afetividade, sexualidade, hierarquia (poder), liberdade, vida social e profissional surgem como questões urgentes que insistem em não calar. Terapia, nesse momento, é o melhor local para discutir as relações com pais, amigos, afetos, em suma, os sofrimentos íntimos que sozinho não conseguimos resolver .
Adultos: É na vida adulta que os conflitos entre as situações da vida e as cristalizações de nossos conceitos e estratégias entram em conflito. Valores, auto-imagem, adaptação a novas situações, relacionamentos afetivos, sofrem as conseqüências desses embates. E se eles não sofrem, somos nós que sofremos. Vemos confirmada nossa idéia de impossibilidade de decidir os próprios caminhos, sentimo-nos encarcerados pelas próprias escolhas. O sofrimento se espalha em cada expressão nossa. Pensamentos e sentimentos ficam contaminados, bem como as relações com o outro. Quanto mais resistimos em encarar as questões, mais elas se tornam presente, absorvem tanta energia emocional que tornam toda ação ineficaz. Reavaliar ações e decisões é imprescindível, e a maior parte das vezes precisa de um olhar treinado e isento de um terapeuta para acompanhar o processo.
Psicossomática: A relação corpo-mente é muito mais intensa que supomos. Sistema imunológico e mecanismos de auto-regulação respondem aos estados emocionais produzindo doenças, ou desorganizando nosso funcionamento orgânico. Quadros crônicos, ou de alta recorrência, merecem atenção psicológica para verificar se não se tornaram companheiros indesejados de nossas estratégias de vida. Sete doenças, segundo Franz Alexander (pioneiro da psicossomática) merecem especial atenção: asma brônquica, úlcera gástrica, artrite reumatóide, retocolite ulcerativa, neurodermatose, tireotoxicose e hipertensão essencial.

Pierre Ferraz
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